A Academia Espírita de Letras do Estado de Goiás (ACELEG) foi fundada no dia 12 de fevereiro de 2005 e tem por fim preservar e promover a cultura espírita, em particular a literatura espírita, bem como a proteção, o apoio e o incentivo à cultura em geral e o desenvolvimento intelectual e moral do homem no território goiano; preservar a memória de seus patronos e dos acadêmicos desencarnados, transmitindo-a e a fazendo presente às gerações atuais e futuras.
O objetivo da Academia é também dar identidade cultural para o escritor espírita, para que a sociedade entenda a presença da ACELEG na vida do autor: ele dedica horas preciosas de seu tempo para o ato de criar e produzir, às vezes até com sacrifícios ao convívio com a família e, não raras vezes, não é reconhecido em seu papel.
Como não tem nenhum apoio, surgiu a preocupação em criar a entidade para garantir que a sua obra seja eternizada, não fique esquecida com o desaparecimento de seu autor; e como o escritor não tem profissão regulamentada, a Academia vem proteger a sua obra, garantir-lhe um espaço. Pela primeira Academia, criada na França pelo cardeal Richelieu, já passaram mais de 700 escritores.
Com o estatuto pronto, baseado na pioneira Academia Francesa, e de início com oito sócios fundadores, decidiram rever o documento e tomar duas definições: que para ser membro a pessoa teria que ter obra publicada e residir em Goiânia há cinco anos. Fixando o quadro social em 40 membros, começaram a escolher os demais 32, de praticamente todas as atividades, com a indicação de nomes e a respectiva seleção. O primeiro presidente da nova entidade foi Emídio Silva Falcão Brasileiro; a segunda presidente foi Raquel Figueiredo Alessandri Teixeira e a terceira e atual Presidente é a Sra. Mércia Terezinha Carvalho de Aguiar.
Convite aceito, cada membro escolheu o seu Patrono entre pessoas que o influenciaram em sua carreira ou que tivesse sido uma personalidade marcante para o movimento espírita goiano. Outra decisão é que a Academia não será fechada e nem restrita apenas aos seus membros efetivos, já abrindo oportunidade a que todos possam se inscrever, apresentando seu trabalho – livro, música, artigo etc. – e criando a figura do sócio correspondente, que resida em outra cidade.